O maior debate nos blogs e sites tucanos já não é mais sobre os erros de todas as pesquisas às vésperas do segundo turno (seria engraçado mesmo todos os institutos errarem e só o tal do tracking do Geraldo acertar...), e sim sobre a correção da escolha de Geraldo Alckmin para disputar a presidência. Vingança é um prato que se come frio e gente que sempre defendeu a candidatura de José Serra agora começa a colocar a cabeça de fora e lembrar o velho bordão: "não digam que eu não avisei".
Engenheiro de obra feita, porém, é a coisa mais fácil de se achar por aí e a história que não aconteceu jamais será contada, portanto ninguém pode dizer com certeza que Serra estaria em melhor posição do que Geraldo Alckmin. Este blog tem um palpite a respeito de como as coisas se sucederiam se Serra fosse o candidato do PSDB. Em primeiro lugar, os tucanos teriam muita dificuldade para achar um candidato viável para o governo paulista – é lícito supor que a indicação seria de Alckmin, caso ele fosse preterido na disputa presidencial. Os nomes aventados no início do ano eram os dos secretários Gabriel Chalita, Emanuel Fernandes ou mesmo Saulo de Castro Abreu Filho, todos muito fracos. Neste cenário, também seria razoável supor que Aloizio Mercadante iniciasse a campanha na frente. No plano federal, talvez Serra conseguisse chegar ao patamar dos 30% mais rápido do que Alckmin, até por ser mais conhecido Brasil afora.
A partir deste ponto, a especulação torna-se mais difícil. A estratégia de Serra na campanha para o governo do Estado foi exatamente igual à de Alckmin no plano federal – até o marqueteiro foi o mesmo. Serra faria tudo diferente? Se fizesse, daria certo?
A verdade é que Lula estando blindado contra as denúncias de corrupção, o que sobra para discutir é a economia. E como a economia vai bem, o discurso de mudança não funciona. Assim, Serra teria muitas dificuldades para crescer. Ironicamente, é possível supor que sem um tucano forte concorrendo ao governo de São Paulo, não haveria tentativa de compra de dossiê e, portanto, a eleição talvez fosse decidida no primeiro turno. O maior risco seria o PSDB perder o governo federal e também São Paulo, o que praticamente liquidaria o partido.
Deus escreve certo por linhas tortas e Alckmin pode realmente ter prestado um serviço a seu partido, quando insistiu em candidatar-se à Presidência. Os serristas não vão gostar, mas talvez José Serra, no íntimo, saiba que tudo isto é bem plausível.
Engenheiro de obra feita, porém, é a coisa mais fácil de se achar por aí e a história que não aconteceu jamais será contada, portanto ninguém pode dizer com certeza que Serra estaria em melhor posição do que Geraldo Alckmin. Este blog tem um palpite a respeito de como as coisas se sucederiam se Serra fosse o candidato do PSDB. Em primeiro lugar, os tucanos teriam muita dificuldade para achar um candidato viável para o governo paulista – é lícito supor que a indicação seria de Alckmin, caso ele fosse preterido na disputa presidencial. Os nomes aventados no início do ano eram os dos secretários Gabriel Chalita, Emanuel Fernandes ou mesmo Saulo de Castro Abreu Filho, todos muito fracos. Neste cenário, também seria razoável supor que Aloizio Mercadante iniciasse a campanha na frente. No plano federal, talvez Serra conseguisse chegar ao patamar dos 30% mais rápido do que Alckmin, até por ser mais conhecido Brasil afora.
A partir deste ponto, a especulação torna-se mais difícil. A estratégia de Serra na campanha para o governo do Estado foi exatamente igual à de Alckmin no plano federal – até o marqueteiro foi o mesmo. Serra faria tudo diferente? Se fizesse, daria certo?
A verdade é que Lula estando blindado contra as denúncias de corrupção, o que sobra para discutir é a economia. E como a economia vai bem, o discurso de mudança não funciona. Assim, Serra teria muitas dificuldades para crescer. Ironicamente, é possível supor que sem um tucano forte concorrendo ao governo de São Paulo, não haveria tentativa de compra de dossiê e, portanto, a eleição talvez fosse decidida no primeiro turno. O maior risco seria o PSDB perder o governo federal e também São Paulo, o que praticamente liquidaria o partido.
Deus escreve certo por linhas tortas e Alckmin pode realmente ter prestado um serviço a seu partido, quando insistiu em candidatar-se à Presidência. Os serristas não vão gostar, mas talvez José Serra, no íntimo, saiba que tudo isto é bem plausível.
Muito boa sua análise. O calcanhar de Aquiles da candidatura do Serra seria a eleição estadual de SP. Mas o Serra daria mais trabalho que o chuchu, principalmente nos debates. Ele, ao menos, apresentaria um projeto de governo. Agora, se o Aécio tivesse saído, com o chuchu de vice e o Serra pra governador aí o bicho ia pegar. Ainda bem que o PFL não aceitaria tal composição...ou aceitaria?
ResponderExcluirVamos manter a prudência e a tranquilidade. Nada de cantar vitória antes da hora. Firme na luta, até o fim!
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