O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...
Ao afirmar hoje, em entrevista a uma rádio de São Paulo, que admite a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso abriu seu voto para a eleição presidencial deste ano: ele vai apertar o 13 e confirmar. José Serra sempre desconfiou que, em 2002, Cardoso também foi de Lula. No fundo, vai ser engraçado ver Geraldo Alckmin explicando as declarações do ex-presidente...
Errinho: FHC disse que NÃO admite a privatização.
ResponderExcluirMuito cínico da parte dele, né? Ele esqueceu o que fez no próprio governo, além de esquecer o que escreveu?
Eis o que ele disse...
ResponderExcluirFernando Henrique admite vender Banco do Brasil e Petrobras
São Paulo
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), disse hoje que não é contra a privatização da Petrobras e do Banco do Brasil. “A Petrobras poderia deixar de ser uma estatal, de controle do governo, para passar a ser de controle público, formado por grupos da sociedade. O BB deve ser público e não servir para valerioduto”, comentou o tucano.
Cardoso também defendeu as privatizações feitas até hoje. “Se não tivéssemos privatizado os bancos estaduais, por exemplo, hoje teríamos inflação e corrupção. A Vale do Rio Doce é uma das maiores empresas do mundo, mas antes não podia fazer novos investimentos porque tinha limitações burocráticas do Estado, tinha resultados muito escassos. A companhia multiplicou por dez o seu valor e paga de impostos muito mais do que dava de rendimento ao governo. Através da privatização da telefonia, todos puderam ter acesso a telefones fixos e celulares, além dos investimentos estrangeiros ocorridos no País.”
Demagogia e dossiê
Quem vai mandar, FHC ou ChuChu se o Geraldinho ganhar!
ResponderExcluirOk, não foi errinho.....
ResponderExcluirO cabra disse mesmo. Mas, como é bem esperto, foi meio dúbio. aliás, no site do Globo, a reportagem cometeu um erro. Tanto que tem um link com a correção. Sugestivo, também, não?
Muito bem, Luiz Antonio Magalhães, sempre atento e, por isso, excelente jornalista!!!!
Abraço,
VAMOS COBRAR AS EXPLICAÇOES DO ALCKMIN!!!!