Foram 14 anos de ostracismo, mas Fernando Collor de Mello trabalhou para voltar e conseguiu. É agora senador da República por Alagoas, legitimamente escolhido pelo povo de seu Estado. Muita gente gosta de falar de Aécio Neves, José Serra e Ciro Gomes, mas a eleição presidencial de 2010 pode ter um novo personagem, especialmente se o cenário for de instabilidade política. Collor, da mesma maneira que o presidente Lula e a senadora Heloísa Helena, sabe falar para as massas. Não é pouca coisa.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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