O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, deve estar feliz hoje. Em seu ex-blog, ele atribuiu à aliança de Geraldo Alckmin com o ex-governador Anthony Garotinho uma parcela da queda do candidato tucano na pesquisa Datafolha. É possível que Maia tenha razão, pelo menos no que diz respeito aos eleitorado do Rio de Janeiro, onde 18% votaram em Heloísa Helena no primeiro turno e tendem agora a sufragar o nome de Lula por rejeitarem Garotinho. Claro que a queda de 3 pontos percentuais de Alckmin não se explica apenas pelo movimento dos eleitores cariocas, mas a satisfação do prefeito é visível. Se Alckmin tivesse subido, algum gaiato poderia dizer que foi fruto do apoio de Garotinho...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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