O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, deve estar feliz hoje. Em seu ex-blog, ele atribuiu à aliança de Geraldo Alckmin com o ex-governador Anthony Garotinho uma parcela da queda do candidato tucano na pesquisa Datafolha. É possível que Maia tenha razão, pelo menos no que diz respeito aos eleitorado do Rio de Janeiro, onde 18% votaram em Heloísa Helena no primeiro turno e tendem agora a sufragar o nome de Lula por rejeitarem Garotinho. Claro que a queda de 3 pontos percentuais de Alckmin não se explica apenas pelo movimento dos eleitores cariocas, mas a satisfação do prefeito é visível. Se Alckmin tivesse subido, algum gaiato poderia dizer que foi fruto do apoio de Garotinho...
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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