Quer ver o sempre zen Geraldo Alckmin perdendo a paciência com a imprensa estrangeira? Clique aqui e assista no You Tube ao vídeo feito para o programa Dateline, da NBC americana. Um detalhe interessante é que Alckmin não fala inglês. Aliás, esta é uma das poucas coisas que o presidente e o candidato da oposição têm em comum: ambos são monoglotas.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
[Narrador]
ResponderExcluirA reação política à carnificina que ocorreu em São Paulo foi abafada pela Copa do Mundo. Geraldo Alckmin foi governador de São Paulo durante 6 anos e renunciou um mês antes do início dos ataques para se candidatar a presidência. Major Olímpio acusa o Sr. Alckmin pelo que considera terem sido anos de negligência e má administração.
[Entrevistado 1]
Ele é um dos grandes responsáveis, possivelmente o maior responsável pelo descontrole do sistema prisional e pelo descontrole da segurança pública.
[Jornalista brasileiro] Pergunta em coletiva: [...] vai até o final do ano?
[Geraldo Alckimin] Acho que tá indo bem...
[Jornalista australiana]
"Você foi vice-governador por 6 anos e governador por mais 6 anos. Você assume alguma responsabilidade por o PCC ter ganhado tanta força? Porque nada foi feito antes?"
[Geraldo Alckimin]
São Paulo teve um grande trabalho na questão da Segurança Pública, tanto é que nós tivemos uma enorme redução do número de crimes em São Paulo.
[Jornalista australiana]
O surgimento de grupos de extermínio foi evidente nessa semana. No momento a ouvidoria diz que ocorreram 69 casos de execução. Você ficou surpreso com o reaparecimento desses grupos?
[Geraldo Alckimin]
Olha, esse é um assunto do Governo do Estado de São Paulo. Era bom ouvir as autoridades do Governo do Estado. Obrigado. Tchau. Tchau. Bye Bye. Eu, se eu soubesse que era isso, eu não tinha vindo dar a entrevista. É um assunto pro Governo do Estado de São Paulo.
[Narrador]
Dateline informou ao Sr. Alckmin claramente sobre a pauta da entrevista.
[Geraldo Alckimin]
Bye, Bye.
[Jornalista australiana]
Alguém tem que responder por isso. Ninguém quer falar. A Secretaria de Segurança Pública se recusa a falar...
[Narrador]
Dateline também requisitou entrevistas com o Chefe de Segurança Pública e o Comandante da Polícia, mas foram recusadas.
[Entrevistado 2]
Alckmin é completamente responsável. Ele não estava no Governo neste momento, mas o que levou a esses acontecimentos são consequências do seu governo e mais importante ainda, os chefes da Segurança Pública e do Sistema Prisional foram todos pessoas indicadas por ele. Não há nenhuma maneira dele não se julgar responsável por isso.