A manchete da Folha de São Paulo de hoje – Vedoin isenta Serra do caso sanguessuga – é reveladora da postura do jornal e vale pelo editorial, ainda não escrito, recomendando voto em no candidato tucano ao governo paulista, José Serra. Nos últimos dias, aliás, a Folha está parecendo a Tribuna da Imprensa de 1954 ou o Correio da Manhã em 1961. Está só faltando a sequência de editoriais "Chega", "Basta" e "Fora" para o presidente Lula. Até o Estadão está procurando manter a compostura e disfarçar a alegria pela trapalhada petista no caso da tentativa de compra do dossiê envolvendo tucanos no casso dos sanguessugas.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Como pode inocentar Serra, se acusa seu subordinado imediato e que depois o substituiu no ministério?
ResponderExcluirA Folha está impagável.