Em mais uma colaboração para este blog, o diretor do instituto de pesquisas Engrácia Garcia, Jorge Rodini comenta a última pesquisa do instituto Datafolha e prevê uma disputa acirrada na reta final da campanha eleitoral deste ano. Os efeitos do escândalo do dossiê já caíram no colo de Lula, mas será o desempenho da economia o responsável pelo "desempate" da eleição presidencial, diz Jorge. Leia a seguir o comentário do especialista.
Analisando pesquisa nacional do instituto Datafolha com campo entre 21 e 22 de setembro, podemos fazer as seguintes observações:
A rejeição de Lula é maior entre os mais jovens (33%), entre as mulheres (32%), entre os eleitores de média (33%) e alta (43%) escolaridade. O que impresssiona é que agora Lula tem sua rejeição elevada entre os que ganham acima de 2 salários mínimos (de 2 a 5 SM, 34% , de 5a 10 SM, 38% e acima de 10 SM, 54%). Na região Sul, Lula tem sua maior rejeição (40% contra apenas 16% de Alckmin), enquanto no Sudeste o residente tem 35% e no Norte/Centro-Oeste , 32%.
Uma síntese a partir desses números: a falta de emprego para os jovens gera a rejeição neste segmento. A questão ética reflete a desconfiança das mulheres. Os homens ainda estão relevando os desvios, principalmente os mais pobres.
Do trinômio definidor da eleição, a Segurança – prejudicial a Alckmin – está um pouco arrefecida, a Corrupção caiu de vez no colo de Lula. Para desempatar, a Economia: para os menos favorecidos, a comida continua barata e Lula leva vantagem estratosférica; no entanto, em termos macro-econômicos, a economia não está gerando postos de trabalho capazes de suprir as necessidades, especialmente dos jovens.
Esta equação simples poderá definir a ida de Alckmin pra um segundo turno repleto de emoções.
Analisando pesquisa nacional do instituto Datafolha com campo entre 21 e 22 de setembro, podemos fazer as seguintes observações:
A rejeição de Lula é maior entre os mais jovens (33%), entre as mulheres (32%), entre os eleitores de média (33%) e alta (43%) escolaridade. O que impresssiona é que agora Lula tem sua rejeição elevada entre os que ganham acima de 2 salários mínimos (de 2 a 5 SM, 34% , de 5a 10 SM, 38% e acima de 10 SM, 54%). Na região Sul, Lula tem sua maior rejeição (40% contra apenas 16% de Alckmin), enquanto no Sudeste o residente tem 35% e no Norte/Centro-Oeste , 32%.
Uma síntese a partir desses números: a falta de emprego para os jovens gera a rejeição neste segmento. A questão ética reflete a desconfiança das mulheres. Os homens ainda estão relevando os desvios, principalmente os mais pobres.
Do trinômio definidor da eleição, a Segurança – prejudicial a Alckmin – está um pouco arrefecida, a Corrupção caiu de vez no colo de Lula. Para desempatar, a Economia: para os menos favorecidos, a comida continua barata e Lula leva vantagem estratosférica; no entanto, em termos macro-econômicos, a economia não está gerando postos de trabalho capazes de suprir as necessidades, especialmente dos jovens.
Esta equação simples poderá definir a ida de Alckmin pra um segundo turno repleto de emoções.
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