Não há uma única linha na Folha de S. Paulo desta quinta-feira sobre a noemação de Miguel Jorge para a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A informação estava disponível pouco antes da meia noite em vários sites e o blog do jornalista Fernando Rodrigues, colunista da Folha, comentava a indicação de Lula às 0h32. De duas, uma: ou o pessoal que estava fechando o jornal na noite de ontem comeu bola – é triste, mas acontece –, ou o jornal está de má-vontade com a nomeação de um integrante do Conselho Editorial do Estadão, o maior rival da Folha em São Paulo. O resultado para o leitor, porém, é o mesmo: acordou sem a informação mais importante do dia na política nacional, que acabou na manchete do Estadão. Ou a Folha devolve o dinheiro da edição de hoje ou os leitores têm todo o direito de reclamar no Procon...
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Quem ainda compra a Falha, não tem direito de pedir nada ao PROCOM. Todos estão avisados que o jornal é uma porcaria mesmo.
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