Véspera de reforma ministerial é sempre assim: repleta de balões de ensaio, plantações e queimações, tudo saindo na imprensa sob o disfarce de apurações de bastidores. Afinal, o presidente Lula acha Marta Suplicy "um problema" ou está prestes a nomeá-la para o primeiro escalão do seu governo? Nos jornais, o leitor vai encontrar as duas versões sem saber se a fonte da matéria é algum inimigo da ex-prefeita ou a turma que está fazendo força para ela ser a sucessora de Lula em 2010. Os "lulólogos" – especialistas em interpretação dos sinais enviados pelo chefe da Nação – adoram dar versões definitivas das conversas de bastidores que teriam ocorrido no Planalto e no Alvorada, mas a verdade, e basta fazer as contas das "barrigas" e dos "furos", é que acabam errando mais do que acertam.
Do que este blog tem conhecimento, Lula gosta de Marta e não acha que ela poderia ser "um problema" em seu governo, pelo menos não nos termos da administração da pasta para a qual ela seria nomeada. Benedita da Silva, por exemplo, foi "um problema" para Lula. Posto isto, o fato é que se Marta ficar de fora do ministério, terá sido pelas suas virtudes, não por seus defeitos: de fato, a ex-prefeita seria mesmo a única "presidenciável" com cargo no primeiro escalão, o que, aí sim, é um "problema" para o presidente. Uma boa gestão da ex-prefeita, digamos, na Educação, com CEUs Brasil afora, faria dela uma fortíssima candidata em 2010. Mesmo dentro do PT, que supostamente trabalha pela nomeação de Marta, muita gente tem arrepios só de pensar nesta possibilidade. Como tudo que Lula não quer neste momento é sarna para se coçar, Marta pode acabar de fora da reforma e terá neste caso que fazer da conquista da prefeitura paulistana, em 2008, sua plataforma para vôos mais altos...
Do que este blog tem conhecimento, Lula gosta de Marta e não acha que ela poderia ser "um problema" em seu governo, pelo menos não nos termos da administração da pasta para a qual ela seria nomeada. Benedita da Silva, por exemplo, foi "um problema" para Lula. Posto isto, o fato é que se Marta ficar de fora do ministério, terá sido pelas suas virtudes, não por seus defeitos: de fato, a ex-prefeita seria mesmo a única "presidenciável" com cargo no primeiro escalão, o que, aí sim, é um "problema" para o presidente. Uma boa gestão da ex-prefeita, digamos, na Educação, com CEUs Brasil afora, faria dela uma fortíssima candidata em 2010. Mesmo dentro do PT, que supostamente trabalha pela nomeação de Marta, muita gente tem arrepios só de pensar nesta possibilidade. Como tudo que Lula não quer neste momento é sarna para se coçar, Marta pode acabar de fora da reforma e terá neste caso que fazer da conquista da prefeitura paulistana, em 2008, sua plataforma para vôos mais altos...
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