Por 6 votos a 1, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que os mandatos de deputado federal, deputado estadual e vereador pertence aos partidos e não aos políticos eleitos. Assim, todos os deputados federais que mudaram de legenda depois da eleição – já há 35 casos assim na Câmara Federal – correm o risco de perderem seus mandatos se não retornarem à legenda pela qual foram eleitos. Evidentemente, vai chover recurso ao Supremo Tribunal Federal e a questão ainda não pode ser considerada resolvida juridicamente. Na teoria, a decisão do TSE é boa para a democracia porque consolida a fidelidade partidária, mas cabe perguntar se não se trata de um ato legislador do poder judiciário. O TSE, é bom lembrar, já foi bastante criticado no ano passado exatamente por ter interpretado a regra da verticalização de forma tão draconiana que depois foi obrigado e votar de novo a mesma questão e rever a decisão. Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, de forma que o melhor a fazer agora é acompanhar os próximos capítulos desta novela...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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