O deputado federal Michel Temer seguirá no comando do PMDB: foi eleito domingo com quase 600 votos dos convencionais. Apenas 4 não votaram em Temer, o que em tese é um sinal de união do partido. Mas a verdade não é necessariamente esta, porque não houve disputa e quem conhece de perto o partido sabe que será necessário um trabalho político intenso do presidente reeleito para deixar, digamos assim, menos insatisfeitos os partidários da candidatura de Nelson Jobim, que renunciou quando percebeu que a derrota era inevitável. Nada que Temer, raposa velha que é, não tenha capacidade de resolver. A reforma ministerial e as próximas votações no Congresso, especialmente no Senado, vão mostrar se o PMDB está de fato mais coeso e unido. É até provável que esteja, mas só os próximos capítulos do jogo político vão comprovar a tese.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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