A visita do presidente George W. Bush não causou tantos transtornos para o trânsito de São Paulo quanto a imprensa anunciou. O caos não ocorreu, pelo menos até agora, quase meio-dia desta sexta-feira. Segundo a CET, a cidade registrou 70 quilômetros de congestionamento às 1oh, um pouco acima da média, de 59 km. Antes, às 9h30, foram registrados 79 km de lentidão, abaixo da média para o horário, que é de 99 km. Evidentemente, os deslocamentos de Bush causam transtornos nas regiões por onde ele passa, o que é natural e não mata ninguém, apenas aborrece por alguns minutos. A histeria da mídia, portanto, pode ser encarada como uma forma de colonialismo –"vejam como ele é poderoso, interdita até as marginais" –, e o fato é que São Paulo vive um dia até calmo durante a passagem dopresidente norte-americano pelo Brasil.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Comentários
Postar um comentário
O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.