A taxa de juros brasileira é alta? Sim, muito alta. É a maior do mundo? Pode até ser, mas isto não é certo: as pesquisas comparativas em geral levam em conta no máximo 50 países. Nenhum economista brasileiro sabe a taxa da Guiana Francesa (14% em 2004, segundo o Google), por exemplo... De toda maneira, entre os países pesquisadas, a taxa do Brasil é, sim, a maior. Está tudo muito certo, mas há algo que não dá para esconder: com a queda da Selic para 12,5%, o Brasil tem hoje a menor taxa nominal da história. É chato para os Democratas (com maísucula, porque são os ex-pefelistas – não confundir com os democratas, com minúscula, que são os cidadãos que professam a crença na democracia) e tucanos, mas o fato aconteceu no governo Lula. Aliás, daqui para frente vai ser recorde atrás de recorde: juros, risco-país, exportações, mercado de capitais e tantos outros indicadores econômicos. Tudo sob Lula, para a tristeza de Fernando Henrique Cardoso, que achava que tinha dado "o melhor de si". Como diz o velho ditado, é fácil falar, difícil é fazer.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
A Mídia na Berlinda: 1) No ano passado, a Editora Abril vendeu parte de seu capital a um grupo sul-africano. Matérias publicadas da revista Veja, insinuaram que empresa do filho de Lula, em parceria com a TV Bandeirantes estaria recebendo publicidade oficial indevida. Mas a Band não deixou barato. Em retaliação a Abril, veiculou, no seu telejornal noturno (terça-feira), um duro editorial em que insinuou que haveria ilegalidades na aquisição das cotas da Editora Abril pelo grupo empresarial sul-africano. 2) Por outro lado, no final de 2006, Roberto Requião não perdoou ninguém e meteu o pau na imprensa, entre elas: Folha de São Paulo, CBN, Mirian Leitão até Pedro Bial, entre outros. 3) Por que Lula é tão popular? Lula parece se converter em um enigma a ser decifrado, tanto para a direita, quanto para a esquerda. Reflitamos conjuntamente sobre por que Lula é tão popular?.Acesse o DESABAFO PAÍS: http://desabafopais.blogspot.com Um abraço, Daniel Pearl.
ResponderExcluirO um dos maiores inimigos dentro do governo Lula é o BANCO CENTRAL e o neoliberal MEIRELES. É uma vergonha o comportamento político da base aliada em permanecer calada diante do ditames dos EUA e FMI. Um abraço, Daniel Pearl.
ResponderExcluirÔ Daniel, essa história de ditames dos EUA e do FMI parece refrão da década de 1960. O Meirelles e parceiros agem em nome do mercado financeiros globalizado, que não tem pátria nem fundo monetário, o qual (FMI), aliás, já está com graves problemas de gestão e sobrevivência.
ResponderExcluirNosso presidente tem muitas virtudes.
ResponderExcluirE nao e' por acaso que nosso pais esta muito melhor.
Mas e' evidente que nosso presidente e' frouxo. Nao tem coragem de fazer qualquer acao que desagrade o "mercado". Foi imperdoavel o que Banco Central fez 3 dias depois de anunciado o PAC. Se o presidente nao fosse frouxo, fosse um estadista, teria mandado o Meirelles para casa. E teria obrigado o banco central abaixar aceleradamente a taxa de juros.
Gosto do Presidente Lula. Mas que ele e' frouxo ele e'.