O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou ontem o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, para uma conversa no Palácio do Planalto. Já há algumas versões da conversa nos sites e até mesmo nos jornais desta sexta-feira, quase todas baseadas nas declarações do próprio Tasso após o encontro. É óbvio que Jereissati não vai contar tudo para os repórteres e talvez só revele o que discutiu com Lula para poucas lideranças de seu partido. Uma parte da pauta é de conhecimento público – negociações em torno da prorrogação da CPMF e da DRU, projetos do PAC, as tais Zonas Especiais de Exportação (ZPEs). Sobre tudo isto, há pouco o que comentar – faz parte do jogo político o entendimento entre governo e oposição em torno dos assuntos de interesse de ambos os lados.
O mais interessante do encontro, porém, é o fato de ele ter ocorrido menos de 24 horas após o presidente Lula ter recebido, também no Palácio do Planalto, o governador paulista José Serra, também tucano. Serra teria aberto uma interlocução com Planalto por meio da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Segundo informação do jornalista Bob Fernandes, no site Terra Magazine, Dilma e Serra tem conversado bastante e inclusive já cearam juntos no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
A aproximação do governo com os tucanos pode significar uma trégua política, pelo menos até a eleição de 2008. Não interessa nem a Serra nem a Aécio Neves, outro presidenciável do PSDB, um clima de belicosidade neste momento. Serra e Aécio querem paz para tocarem os seus projetos em São Paulo e Minas Gerais e para isto também precisam de tranquilidade nas assembléias estaduais, coisa que Lula pode ordenar ao PT que lhes garantam. Mais importante, os dois precisam de recursos do governo federal e para isto a boa vontade do presidente é fundamental.
A verdade é que há cheiro de um acordão no ar. Os Democratas já sentiram o novo clima e reclamam da postura tucana. Estão cada vez mais isolados na oposição.
O mais interessante do encontro, porém, é o fato de ele ter ocorrido menos de 24 horas após o presidente Lula ter recebido, também no Palácio do Planalto, o governador paulista José Serra, também tucano. Serra teria aberto uma interlocução com Planalto por meio da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Segundo informação do jornalista Bob Fernandes, no site Terra Magazine, Dilma e Serra tem conversado bastante e inclusive já cearam juntos no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
A aproximação do governo com os tucanos pode significar uma trégua política, pelo menos até a eleição de 2008. Não interessa nem a Serra nem a Aécio Neves, outro presidenciável do PSDB, um clima de belicosidade neste momento. Serra e Aécio querem paz para tocarem os seus projetos em São Paulo e Minas Gerais e para isto também precisam de tranquilidade nas assembléias estaduais, coisa que Lula pode ordenar ao PT que lhes garantam. Mais importante, os dois precisam de recursos do governo federal e para isto a boa vontade do presidente é fundamental.
A verdade é que há cheiro de um acordão no ar. Os Democratas já sentiram o novo clima e reclamam da postura tucana. Estão cada vez mais isolados na oposição.
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