O indicadores do mercado financeiro continuam muito favoráveis no Brasil. Nesta semana, a Bolsa de Valores de São Paulo deve bater uma nova marca histórica, rompendo os 50 mil pontos (está em 49 mil e com tendência de alta na manhã desta terça-feira). O risco-país segue em queda e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, faz lobby junto às agências de classificação de risco, nos Estado Unidos, para que o Brasil receba logo o chamado "investment grade". É de fato cada vez mais provável que o país receba em breve esta deferência do mercado financeiro internacional e entre no clube de países considerados seguros para os investidores. Isto vai se traduzir em mais dólares aqui dentro, pressionando o valor da moeda americana para baixo e abrindo ainda mais espaço para uma queda maior na taxa de juros. Se nada mudar no cenário internacional, o segundo mandato de Lula deve se dar com esta perspectiva: inflação sob controle, juros mais baixos, risco país em queda e real apreciado. Se esta equação vai permitir maior ou menor crescimento econômico para o Brasil, só o futuro vai dizer.
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Vendas no varejo do país sobem 9,4 por cento em fevereiro
ResponderExcluirSÃO PAULO (Reuters) - As vendas do comércio varejista brasileiro subiram 0,4 por cento em fevereiro ante janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Na comparação com fevereiro de 2006, as vendas do varejo brasileiro avançaram 9,4 por cento.
A receita nominal do comércio avançou 0,8 por cento frente a janeiro e 9,5 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado.
O crescimento no segundo mandato já é uma realidade.