Está em todas as agências de notícia a informação de que o presidente Lula garantiu a permanência de Waldir Pires no comando da pasta da Defesa. O colunista Lauro Jardim, da revista Veja, porém, afirma que é forte a especulação em Brasília sobre a nomeação de Nelson Jobim para o cargo de Pires. Pode tanto ser uma boa informação como uma plantação, inclusive destinada a "queimar" Jobim. Outra conversa que circulou nos bastidores era de que o presidente estava, antes da crise, inclinado a nomear o senador Edison Lobão (DEM-MA) para a vaga. Lobão se mudaria para o PMDB e assumiria o cargo na cota do senador José Sarney (PMDB-AP), a quem Lobão deve obediência cega. O problema foi que o TSE dificultou a saída do senador Democrata para o PMDB. Neste caso, se non è vero, è bene trovato, como diriam os italianos.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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