Pular para o conteúdo principal

Amazon se torna o maior anunciante dos Estados Unidos

A Amazon se tornou o maior anunciante do mercado dos Estados Unidos, com investimento publicitário total de US$ 6,9 bilhões em 2019, o que representa 37% a mais que no ano anterior. Os dados são da nova edição do ranking Leading National Advertisers, divulgado nesta semana pelo Advertising Age, informa nota publicada no Meio&Mensagem dia 17/7. Continua a seguir.

A Amazon assumiu a posição que, no ano anterior, era ocupada pela Comcast – que agora figura na vice-liderança do ranking atual. Na sequência, aparecem AT&T, P&G, Walt Disney, Alphabet (Google), Verizon, Charter Communications, Amex e General Motors.
Em conjunto, os 200 maiores anunciantes dos Estados Unidos tiveram uma alta de 4,6% nos investimentos em 2019, atingindo US$ 175 bilhões no ano passado. O ritmo de crescimento no entanto, deve ser interrompido em 2020, por conta da pandemia da Covid-19.
A Amazon começou a anunciar em 1995, ano de sua fundação, mas com uma quantia bem mais tímida: US$ 35 mil. Há uma tendência, segundo o AdAge, de que a companhia seja apontada também como o maior anunciante do mundo quando for publicado o World´s Largest Advertisers, nos próximos meses, destronando P&G.
Projeções
O Leading National Advertisers também apresenta algumas projeções a respeito dos investimentos em mídia para este ano e para 2021, nos Estados Unidos. Segundo estimativas feitas pelo GroupM, a receita de publicidade na mídia, no país, deve cair 12,9% em 2020. A tendência, no entanto, é que o setor se recupere em 2021, com alta de 4,2%.
O investimento em publicidade digital também deve recuar neste ano (2,5%, de acordo com a pesquisa), mas também será retomado em 2021, em ritmo mais acelerado do que o restante do setor, devendo crescer 11,8%.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rogério Andrade, o rei do bicho

No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...

No pior clube

O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda...

Dúvida atroz

A difícil situação em que se encontra hoje o presidente da República, com 51% de avaliação negativa do governo, 54% favoráveis ao impeachment e rejeição eleitoral batendo na casa dos 60%, anima e ao mesmo tempo impõe um dilema aos que articulam candidaturas ditas de centro: bater em quem desde já, Lula ou Bolsonaro?  Há quem já tenha a resposta, como Ciro Gomes (PDT). Há também os que concordam com ele e vejam o ex-presidente como alvo preferencial. Mas há quem prefira investir prioritariamente no derretimento do atual, a ponto de tornar a hipótese de uma desistência — hoje impensável, mas compatível com o apreço presidencial pelo teatro da conturbação — em algo factível. Ao que tudo indica, só o tempo será capaz de construir um consenso. Se for possível chegar a ele, claro. Por ora, cada qual vai seguindo a sua trilha. Os dois personagens posicionados na linha de tiro devido à condição de preferidos nas pesquisas não escondem o desejo de se enfrentar sem os empecilhos de terceira,...