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Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro saiu na frente e fez campanha explícita no Nordeste, tradicional reduto do PT no país. A região garantiu Fernando Haddad no segundo turno em 2018 e, aos poucos, vai se rendendo à política de auxílio do governo federal, que no fundo contraria tudo que foi dito por Paulo Guedes no passado. Mas é o próprio “Posto Ipiranga” quem comanda esta política de caráter keynesiano, logo ele, filho da Escola de Chicago e do liberalismo norte-americano.
É irônico, mas Guedes vai ganhando protagonismo e se ele próprio não puxar o tapete do seu chefe, pode ser decisivo na garantia da conquista do Nordeste ao bolsonarismo. Há muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, não deixa de ser intrigante que Guedes tenha perdido quatro importantes auxiliares nas últimas semanas, incluindo aí o presidente do Banco do Brasil, que deixo o cargo de maneira intempestiva e surpreendente. O que poderia ser um sinal de fragilidade do ministro, no entanto, se transformou em uma bela chance para que ele recomponha o time com gente mais alinhada ao seu novo ideário.
Antes de 2022, teremos novembro de 2020, com as eleições municipais. O cenário, no momento, é de grande desalento para a oposição, PT em especial. Ou Lula assume a condução do processo ou o partido tomará uma surra nas principais capitais e grandes cidades do país. Em São Paulo, nem o mais empedermido petista acredita nas chances de Jilmar Tatto, a solução mais competitiva sem dúvida seria a candidatura de Haddad, que enfrenta a resistência do próprio. E sua mulher, Ana Estela também não ajuda, porque se vence a eleição, deixa o marido inelegível em 2022, a menos que renuncie ao cargo.
O desastre da oposição fortalece, por óbvio, as candidaturas bolsonaristas. Em plena pandemia e com a pior crise econômica da história se avizinhando, fatores que deveriam contribuir para o enfraquecimento do presidente e seus candidatos, o que se pode prever agora é uma lavada da direita, cujo maior representante, o presidente, nem partido tem.
Também é possível antever que o centro, representado pelo PSDB, vai ter grandes dificuldades em novembro, pois seus principais líderes estão enrascados na Lava Jato. Como explicar a situação de Geraldo Alckmin para o eleitor de São Paulo? Ou de Aécio para os mineiros? A menos que surjam fatos novos, sempre podem surgir, Bolsonaro caminha tranquilo para a reeleição. (por Luiz Antonio Magalhães em 1/8/20)
Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro saiu na frente e fez campanha explícita no Nordeste, tradicional reduto do PT no país. A região garantiu Fernando Haddad no segundo turno em 2018 e, aos poucos, vai se rendendo à política de auxílio do governo federal, que no fundo contraria tudo que foi dito por Paulo Guedes no passado. Mas é o próprio “Posto Ipiranga” quem comanda esta política de caráter keynesiano, logo ele, filho da Escola de Chicago e do liberalismo norte-americano.
É irônico, mas Guedes vai ganhando protagonismo e se ele próprio não puxar o tapete do seu chefe, pode ser decisivo na garantia da conquista do Nordeste ao bolsonarismo. Há muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, não deixa de ser intrigante que Guedes tenha perdido quatro importantes auxiliares nas últimas semanas, incluindo aí o presidente do Banco do Brasil, que deixo o cargo de maneira intempestiva e surpreendente. O que poderia ser um sinal de fragilidade do ministro, no entanto, se transformou em uma bela chance para que ele recomponha o time com gente mais alinhada ao seu novo ideário.
Antes de 2022, teremos novembro de 2020, com as eleições municipais. O cenário, no momento, é de grande desalento para a oposição, PT em especial. Ou Lula assume a condução do processo ou o partido tomará uma surra nas principais capitais e grandes cidades do país. Em São Paulo, nem o mais empedermido petista acredita nas chances de Jilmar Tatto, a solução mais competitiva sem dúvida seria a candidatura de Haddad, que enfrenta a resistência do próprio. E sua mulher, Ana Estela também não ajuda, porque se vence a eleição, deixa o marido inelegível em 2022, a menos que renuncie ao cargo.
O desastre da oposição fortalece, por óbvio, as candidaturas bolsonaristas. Em plena pandemia e com a pior crise econômica da história se avizinhando, fatores que deveriam contribuir para o enfraquecimento do presidente e seus candidatos, o que se pode prever agora é uma lavada da direita, cujo maior representante, o presidente, nem partido tem.
Também é possível antever que o centro, representado pelo PSDB, vai ter grandes dificuldades em novembro, pois seus principais líderes estão enrascados na Lava Jato. Como explicar a situação de Geraldo Alckmin para o eleitor de São Paulo? Ou de Aécio para os mineiros? A menos que surjam fatos novos, sempre podem surgir, Bolsonaro caminha tranquilo para a reeleição. (por Luiz Antonio Magalhães em 1/8/20)
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