A imprensa brasileira não tem a menor importância para a definição das candidaturas presidenciais nos Estados Unidos, mas parece que acha que tem, a julgar pela cobertura descaradamente favorável ao senador Barack Obama, pré-candidato no partido Democrata. De fato, Obama é um cara legal, afro-descendente e "open-minded", como se diz em inglês, mas este blog continua apostando que a candidatura de Obama é o que de melhor pode ocorrer para os Republicanos. Com a candidatura de McCain definida, o partido de George W. Bush vai esperar tranquilamente a definição democrata. Se der Hillary, McCain sabe que não ganha a eleição e fará campanha para marcar posição. Se a disputa for com o Obama, os democratas que se preparem para uma verdadeira pancadaria do outro lado. Do ponto de vista estritamente racional, os democratas deveriam aceitar a sugestão de Hillary e concorrer com a chapa Clinton-Obama. Deles McCain não ganha nem se colocar Pamela Anderson de vice em sua chapa.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
Pois é, eu era Hillary, virei Obama e agora acho que Hillary pode ser uma boa opção, exatamente pelos motivos expostos neste post. Seria bem bacaninha ver os EUA com um presidente, cujo pai nasceu no coração da Africa, mas esse sonho pode não se tornar realidade. A américa é também o país dos preconceitos. Unfortunately.
ResponderExcluirCarlos Eduardo da Maia - http://depositomaia.blogspot.com