A imprensa brasileira não tem a menor importância para a definição das candidaturas presidenciais nos Estados Unidos, mas parece que acha que tem, a julgar pela cobertura descaradamente favorável ao senador Barack Obama, pré-candidato no partido Democrata. De fato, Obama é um cara legal, afro-descendente e "open-minded", como se diz em inglês, mas este blog continua apostando que a candidatura de Obama é o que de melhor pode ocorrer para os Republicanos. Com a candidatura de McCain definida, o partido de George W. Bush vai esperar tranquilamente a definição democrata. Se der Hillary, McCain sabe que não ganha a eleição e fará campanha para marcar posição. Se a disputa for com o Obama, os democratas que se preparem para uma verdadeira pancadaria do outro lado. Do ponto de vista estritamente racional, os democratas deveriam aceitar a sugestão de Hillary e concorrer com a chapa Clinton-Obama. Deles McCain não ganha nem se colocar Pamela Anderson de vice em sua chapa.
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue...
Pois é, eu era Hillary, virei Obama e agora acho que Hillary pode ser uma boa opção, exatamente pelos motivos expostos neste post. Seria bem bacaninha ver os EUA com um presidente, cujo pai nasceu no coração da Africa, mas esse sonho pode não se tornar realidade. A américa é também o país dos preconceitos. Unfortunately.
ResponderExcluirCarlos Eduardo da Maia - http://depositomaia.blogspot.com