No fundo, não há muito o que dizer sobre o crescimento da economia brasileira. A cada dia que passa resta mais evidente que é esta a verdadeira razão do sucesso do governo e da altíssima popularidade de Lula. De certa forma, o presidente tem contado com um pouco de sorte, pois surfou em uma maré boa no plano internacional e, quando as coisas começam a piorar lá fora, o mercado interno dá sinais de força e pode sustentar o crescimento e/ou minimizar o os efeitos da crise econômica mundial. Mas não é só de sorte que vive o presidente Lula: seu governo soube calibrar bem a dose de medidas para estimular o desenvolvimento com aquelas destinadas a colocar o pé no breque, evitando assim um crescimento mais vigoroso e que poderia desorganizar a economia nacional, com ocorrência de apagão energético, a exemplo do que vem ocorrendo na Argentina. Assim, quem acha 5,4% de crescimento anual pouco expressivo deve pensar também neste fator: a infra-estrutura do país não sustenta um crescimento muito maior do que o que vem sendo verificado. E é por isto que fundamentais são as obras e investimentos em infra-estrutura, sobretudo em energia.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
Olá Luiz,
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Helyda.