Os blogs direitosos estão em polvorosa nesta segunda-feira e realizam uma verdadeira blitz para defender a indefensável invasão da Colômbia ao território do Equador, que resultou no assassinato, pelas forças colombianas e em território equatoriano, de quase duas dezenas de integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Essa gente de direita é engraçada: defende a propriedade privada como um verdadeiro dogma, mas na hora em que o governo colombiano simplesmente desconsidera a noção de território e invade o Equador para chacinar os soldados das Farc, a turma acha normal, inventa qualquer desculpa para justificar a barbaridade.
A verdade é que o presidente Álvaro Uribe é hoje um peixe fora d'água na América Latina e vem fazendo a Colômbia passar por um papel ridículo, de único país do continente que continua subserviente aos Estados Unidos. Está na hora do povo colombiano dar também ele o seu grito de basta e mandar Uribe para casa – ele certamente voltaria para Boston ou qualquer outro lugar aprazível do país que afinal lhe paga as contas. Demora um pouco, as eleições são apenas em 2010, como as brasileiras, mas no fundo esta é a única maneira do conflito entre Equador, Venezuela e Colômbia ser solucionado a contento e de forma definitiva. Até lá, o ambiente certamente ficará bem tenso, especialmente dentro da Colômbia.
A verdade é que o presidente Álvaro Uribe é hoje um peixe fora d'água na América Latina e vem fazendo a Colômbia passar por um papel ridículo, de único país do continente que continua subserviente aos Estados Unidos. Está na hora do povo colombiano dar também ele o seu grito de basta e mandar Uribe para casa – ele certamente voltaria para Boston ou qualquer outro lugar aprazível do país que afinal lhe paga as contas. Demora um pouco, as eleições são apenas em 2010, como as brasileiras, mas no fundo esta é a única maneira do conflito entre Equador, Venezuela e Colômbia ser solucionado a contento e de forma definitiva. Até lá, o ambiente certamente ficará bem tenso, especialmente dentro da Colômbia.
Uribe tem uma popularidade imensa na Colombia, porque está ganhando a guerra contra as FARC. Uribe pode até ter errado invadindo o Equador e atacado o acampamento das FARC. Mas, afinal, o que faziam as FARC no Equador? Por que estavam ali? Por que sentiam tão seguros em solo equatorenho? Não é crime o governo do Equador deixar um grupo narco terrorista se instalar em seu território para fazer crimes e sequestrar pessoas na Colombia? O importante é que os pingos nos is estão aparecendo e o tabuleiro de xadrez que se transformou a América Latina está ficando bem menos nebuloso. A apreensão dos computadores de Reyes estão revelando esquemas impressionantes. E isso não é mentira do PIG ou da CIA. É fato. O ministro de Correa já admitiu ter se encontrado com Reyes, como está marcado na agenda do computador apreendido.
ResponderExcluirMas quem é que está saindo fortalecido eleitoralmente desse episódio? Chávez ou Uribe? Será que algum povo aceita que seu dirigente tenha financiado com milhões de dólares de dinheiro público uma organização terrorista? Chávez fez isso e será que o povo da Venezuela concorda com essa prática? Se fosse em qualquer país razoavelmente democrático o impeachment era mais do que certo. Não vamos esquecer que Chávez já perdeu um referendo e não conta, portanto, com o apoio popular de antes. Tem muito miquinho amestrado de camisinha e boné vermelho saudando o companheiro presidente, mas o caldo pode engrossar.
A economia da Venezuela - apesar do preço do petróleo nas nuvens -- não está indo nada bem, sobretudo para a população de baixa renda que apoia Chávez. O país é campeão de inflação e desabastecimento. Quando a situação no quintal de casa não é tão boa, a melhor maneira de fazer desviar o assunto é criar litígios e conflitos. É isso o que Chávez faz. O rei está desesperado.
Apenas complementando o períodico El Tiempo da Colombia fez uma pesquisa que revelou que 83% dos Colombianos dão respaldo a Uribe.
ResponderExcluirhttp://www.eltiempo.com/politica/2008-03-04/ARTICULO-WEB-NOTA_INTERIOR-3985057.html
Estive em Bogotá há dois anos e pude constatar que a Colombia e os colombianos detestam as FARC.