Os repórteres já deveriam ter perguntado ao presidenciável tucano uma questão bem simples, e exigido dele uma resposta direta: se ele fosse o presidente da República, vetaria o aumento de 16% aprovado pelo Congresso para os pensionistas e aposentados que ganham mais de um salário mínimo?
Ou Alckmin responde que vetaria – e aí tem a obrigação de criticar o comportamento de seus aliados no Congresso, que impuseram a derrota política ao governo e aprovaram o aumento –; ou responde que não vetaria, e neste caso precisa parar rapidamente de criticar a "farra fiscal" do governo Lula.
O presidente, de sua parte, tem a chance de vetar a medida e mostrar a tucanos e pefelistas que farra fiscal e demagogia barata são coisas de congressista da oposição. Ou, se preferir, deixar tudo como está e passar a conta da bancarrota para o PFL e PSDB. É mais provável, hoje, que Lula vete o aumento. Uma atitude sensata.
Ou Alckmin responde que vetaria – e aí tem a obrigação de criticar o comportamento de seus aliados no Congresso, que impuseram a derrota política ao governo e aprovaram o aumento –; ou responde que não vetaria, e neste caso precisa parar rapidamente de criticar a "farra fiscal" do governo Lula.
O presidente, de sua parte, tem a chance de vetar a medida e mostrar a tucanos e pefelistas que farra fiscal e demagogia barata são coisas de congressista da oposição. Ou, se preferir, deixar tudo como está e passar a conta da bancarrota para o PFL e PSDB. É mais provável, hoje, que Lula vete o aumento. Uma atitude sensata.
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