A definição do governo federal para a TV Digital agradou muito as emissoras de televisão, que fizeram lobby ostensivo do padrão japonês. Corre à boca pequena que o presidente Lula já entregou a mercadoria e caberia agora às emissoras, especialmente à TV Globo, fazer o pagamento, provavelmente em suaves prestações, durante o período de campanha eleitoral. Tradução: Lula seria beneficiado por uma cobertura favorável à sua candidatura.
Os tucanos gostam de reclamar do Jornal Nacional – julgam a edição "chapa-branca" –, mas a verdade é que o telejornal da Globo realizou uma cobertura intensa da crise política, sempre abrindo espaço para as críticas da oposição. Ademais, a direção de jornalismo da emissora vem realizando reuniões com representantes de todos os partidos para explicar como será a cobertura da campanha, que começa oficialmente nesta sexta-feira, dia 7. Candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSOL, o jornalista Milton Temer saiu de uma dessas reuniões elogiando a postura da Globo.
A verdade é que hoje a legislação e a vigilância mútua dos partidos inibe qualquer tipo de acordo espúrio para beneficiar determinadas candidaturas. Isto não quer dizer que os veículos de comunicação se portarão com total isenção, mas que a manipulação grosseira, como ocorreu no célebre debate entre Collor e Lula no pleito de 1989, não encontra mais espaço para proliferar. A tendência, neste ano, é de uma cobertura dentro dos limites da legislação. Quem acha que Lula entregou o padrão japonês para garantir a reeleição, no entanto, vai pagar para ver.
Os tucanos gostam de reclamar do Jornal Nacional – julgam a edição "chapa-branca" –, mas a verdade é que o telejornal da Globo realizou uma cobertura intensa da crise política, sempre abrindo espaço para as críticas da oposição. Ademais, a direção de jornalismo da emissora vem realizando reuniões com representantes de todos os partidos para explicar como será a cobertura da campanha, que começa oficialmente nesta sexta-feira, dia 7. Candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PSOL, o jornalista Milton Temer saiu de uma dessas reuniões elogiando a postura da Globo.
A verdade é que hoje a legislação e a vigilância mútua dos partidos inibe qualquer tipo de acordo espúrio para beneficiar determinadas candidaturas. Isto não quer dizer que os veículos de comunicação se portarão com total isenção, mas que a manipulação grosseira, como ocorreu no célebre debate entre Collor e Lula no pleito de 1989, não encontra mais espaço para proliferar. A tendência, neste ano, é de uma cobertura dentro dos limites da legislação. Quem acha que Lula entregou o padrão japonês para garantir a reeleição, no entanto, vai pagar para ver.
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