Nenhum repórter até agora questionou o ex-prefeito José Serra, candidato do PSDB ao governo do Estado de São Paulo, sobre o desempenho de seu sucessor, Gilberto Kassab (PFL), na presquisa do Datafolha acerca da avaliação do governo municipal. Kassab conseguiu a expressiva taxa de 16% de aprovação. Do total de entrevistados, 33% acham que ele faz um governo ruim ou péssimo. Os demais avaliam a gestão como "regular". Serra era o prefeito até anteontem e deixou praticamente toda a sua equipe trabalhando ao lado de Kassab. O pessoal das redações deve achar que a opinião de Serra sobre o desempenho de seu vice não é boa pauta – até agora, ninguém teve a idéia de questionar o candidato.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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