Reportagem publicada hoje no DCI informa que o governo de São Paulo estuda um contrato para operar com a Rede Visa em seus cartões corporativos. Segundo o secretário estadual da Fazenda, Mauro Ricardo, muitos dos saques em dinheiro realizados atualmente acontecem porque estabelecimentos comerciais não aceitam cartões Mastercard, bandeira dos plásticos do governo Serra. O secretário não soube dizer quanto o contribuinte está pagando à Mastercard pela utilização da bandeira nos cartões do governo paulista. O secretário também informou que 24 mil dos 42 mil cartões estão sendo cancelados porfalta de uso. É um espanto: se não estão sendo usados, onde estão esses cartões? O governo Serra simplesmente não sabe quem são os servidores autorizados a utilizar os cartões. Depois dizem que a questão não merece uma investigação detida por uma Comissão Parlamentar de Inquérito...
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Desculpa não convincente, não conheço nenhum lugar que tenha apenas máquina da Visa. E o pior, ele vai botar o dobro de cartões pra ter que controlar, se os 40 e tantos mil já andam gastando tudo isso, imagine quase 90 mil?
ResponderExcluirSinceramente, pra mim essa não bastou, só piorou. Esses saques precisam de justificativa, muitos devem ser de má-fé.
É que a investigação custaria caro ao governo paulista; mas Serra Presidente em 2010: não tem preço!
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