É o que tentam responder todos os colunistas políticos do país no momento. A interpretação mais dura, pelo Tribunal Superior Eleitoral, da regra da verticalização das alianças está bagunçando a política nacional. Hoje Brasília ferveu. Entre os colunistas, há palpites para todo gosto. Tem gente dizendo que o presidente Lula é o maior beneficiário; outros afirmam que a reeleição ficará ameaçada com a entrada do PMDB no jogo sucessório. O jornalista Ricardo Noblat, em seu blog, sepultou, talvez um pouco antes da hora, a candidatura de Pedro Simon e viu na decisão de adiar a convenção peemedebista um sinal de "desespero" do ex-governador Anthony Garotinho. Pode até ser que o PMDB acabe caindo no colo de Lula, mas a informação que este blog tem neste momento – 22h30 de quarta-feira, 7 de junho –, é a de que todas as hipóteses estão sendo analisadas e nem Simon e tampouco Garotinho podem ser considerados carta fora do baralho. Estão no jogo, sim, e tudo vai ser decidido na próxima semana, quando os líderes partidários tiverem em mãos mais elementos para avaliar o que deve ser feito.
A rigor, nenhum partido político tem hoje um plano claro de vôo para as eleições deste ano. Tudo vai depender das respostas às novas consultas feitas por parlamentares e partidos. Até agora, eram 7 as novas consultas e o Tribunal deverá se reunir amanhã para tentar respondê-las. Também não está claro se todas elas serão respondidas na sessão de amanhã – o TSE tem até o dia 30 de junho para responder às consultas dos partidos –, mas certamente algum detalhamento das regras para as coligações será conhecido na manhã de sexta-feira, quando começa a Copa do Mundo e os políticos de todas as agremiações terão que arrumar tempo para debater a nova realidade eleitoral.
Ao fim e ao cabo, em poucos dias ficará claro quem ganhou e quem perdeu com a nova regra. Se o PMDB realmente cair no colo de Lula, o presidente terá sido o principal beneficiário. Se Simon ou Garotinho se tornarem candidatos, a regra terá prejudicado a reeleição de Lula e ajudado Alckmin. O tucano, por sua vez, pode perder o apoio do PFL, o que causará uma diminuição brutal no tempo de televisão do candidato. Assim, em qualquer cenário – com candidato do PMDB no jogo ou não –, Alckmin acabará sendo um pouco prejudicado. Sucessão presidencial à parte, a nova regra vai criar uma confusão dos diabos mesmo é nos estados. Quem fazia prognósticos com base no cenário pré-decisão do TSE terá que rever todas as apostas feitas. O jogo foi zerado.
A rigor, nenhum partido político tem hoje um plano claro de vôo para as eleições deste ano. Tudo vai depender das respostas às novas consultas feitas por parlamentares e partidos. Até agora, eram 7 as novas consultas e o Tribunal deverá se reunir amanhã para tentar respondê-las. Também não está claro se todas elas serão respondidas na sessão de amanhã – o TSE tem até o dia 30 de junho para responder às consultas dos partidos –, mas certamente algum detalhamento das regras para as coligações será conhecido na manhã de sexta-feira, quando começa a Copa do Mundo e os políticos de todas as agremiações terão que arrumar tempo para debater a nova realidade eleitoral.
Ao fim e ao cabo, em poucos dias ficará claro quem ganhou e quem perdeu com a nova regra. Se o PMDB realmente cair no colo de Lula, o presidente terá sido o principal beneficiário. Se Simon ou Garotinho se tornarem candidatos, a regra terá prejudicado a reeleição de Lula e ajudado Alckmin. O tucano, por sua vez, pode perder o apoio do PFL, o que causará uma diminuição brutal no tempo de televisão do candidato. Assim, em qualquer cenário – com candidato do PMDB no jogo ou não –, Alckmin acabará sendo um pouco prejudicado. Sucessão presidencial à parte, a nova regra vai criar uma confusão dos diabos mesmo é nos estados. Quem fazia prognósticos com base no cenário pré-decisão do TSE terá que rever todas as apostas feitas. O jogo foi zerado.
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