Foram divulgados há pouco os números do levantamento feito pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria sobre a sucessão presidencial e aprovação do governo federal.
Lula cresceu 5 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior e Geraldo Alckmin (PSDB) permaneceu estável. Nos dois cenários pesquisados – com PMDB e sem PMDB –, Lula vence a eleição no primeiro turno. No primeiro cenário, Lula tem 48% contra 18% de Alckmin e 5% de Heloísa Helena (PSOL). Pedro Simon, que não será mais candidato, aparecia com 2%. No cenário sem o PMDB, Lula tem 48%; Alckmin, 19%; e Helena, 6% Na simulação de segundo turno, Lula cresceu de 49% para 53% e Alckmin caiu de 31% para 29%.
A aprovação do governo também subiu: 44% dos brasileiros consideram o governo ótimo ou bom contra 38% em março. É o maior percentual de ótimo/bom registrado desde junho de 2003, quando foi aplicada a primeira pesquisa do Ibope a respeito do governo Lula. Somados aos que consideram o governo regular (36% do total), poder-se-ia dizer que o governo Lula consegue espantosos 80% de aprovação contra19% de rejeição – são os que consideram a gestão petista ruim ou péssima. Em março, a soma destes era maior, de 22% do total.
O resultado do levantamento é má notícia para Alckmin porque revela que Lula não foi afetado pela invasão da Câmara pelos militantes do MLST. O crescimento do presidente, porém, deve ser visto com alguma parcimônia, pois ocorre em relação ao levantamento feito em março, e não no mês passado. Na verdade, os números do Ibope estão em linha com os do último levantamento do instituto, realizado por encomenda da TV Globo neste mês. Em relação a esses números, os dois candidatos ficaram estáveis. O Ibope, porém, não compara as pesquisas encomendadas por entidades diferentes porque a metodologia de cada levantamento é distinta.
De toda maneira, ainda considerando a estabilidade do cenário eleitoral, a notícia é ruim para Alckmin porque a cúpula tucana esperava alguma queda nas intenções de voto no presidente. Isto não se verificou e no caso da aprovação do governo Lula, a recuperação da taxa aos níveis de junho de 2003 é um balde de água fria no discurso tucano do "choque de gestão". Por que mudar, raciocinam os eleitores, se para 55% deles este governo é melhor do que o de Fernando Henrique (23% consideram igual e só 18%, pior) ?
Apesar de tudo, Alckmin dirá hoje que está tranquilo e que os números não o preocupam. A continuar assim, vai terminar a eleição tão zen como começou: zen votos.
Lula cresceu 5 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior e Geraldo Alckmin (PSDB) permaneceu estável. Nos dois cenários pesquisados – com PMDB e sem PMDB –, Lula vence a eleição no primeiro turno. No primeiro cenário, Lula tem 48% contra 18% de Alckmin e 5% de Heloísa Helena (PSOL). Pedro Simon, que não será mais candidato, aparecia com 2%. No cenário sem o PMDB, Lula tem 48%; Alckmin, 19%; e Helena, 6% Na simulação de segundo turno, Lula cresceu de 49% para 53% e Alckmin caiu de 31% para 29%.
A aprovação do governo também subiu: 44% dos brasileiros consideram o governo ótimo ou bom contra 38% em março. É o maior percentual de ótimo/bom registrado desde junho de 2003, quando foi aplicada a primeira pesquisa do Ibope a respeito do governo Lula. Somados aos que consideram o governo regular (36% do total), poder-se-ia dizer que o governo Lula consegue espantosos 80% de aprovação contra19% de rejeição – são os que consideram a gestão petista ruim ou péssima. Em março, a soma destes era maior, de 22% do total.
O resultado do levantamento é má notícia para Alckmin porque revela que Lula não foi afetado pela invasão da Câmara pelos militantes do MLST. O crescimento do presidente, porém, deve ser visto com alguma parcimônia, pois ocorre em relação ao levantamento feito em março, e não no mês passado. Na verdade, os números do Ibope estão em linha com os do último levantamento do instituto, realizado por encomenda da TV Globo neste mês. Em relação a esses números, os dois candidatos ficaram estáveis. O Ibope, porém, não compara as pesquisas encomendadas por entidades diferentes porque a metodologia de cada levantamento é distinta.
De toda maneira, ainda considerando a estabilidade do cenário eleitoral, a notícia é ruim para Alckmin porque a cúpula tucana esperava alguma queda nas intenções de voto no presidente. Isto não se verificou e no caso da aprovação do governo Lula, a recuperação da taxa aos níveis de junho de 2003 é um balde de água fria no discurso tucano do "choque de gestão". Por que mudar, raciocinam os eleitores, se para 55% deles este governo é melhor do que o de Fernando Henrique (23% consideram igual e só 18%, pior) ?
Apesar de tudo, Alckmin dirá hoje que está tranquilo e que os números não o preocupam. A continuar assim, vai terminar a eleição tão zen como começou: zen votos.
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