O site Primeira Leitura não é tucano, mas vocaliza a opinião de uma parcela importante do tucanato (e também de outras forças políticas aliadas do PSDB). Hoje, às 13h18, entrou no site uma chamada para a pesquisa realizada pelo Ibope em São Paulo e divulgada pela manhã: "Ibope 1: Alckmin não ganha mais de Lula nem em São Paulo". A página oficial do PT não seria tão agressiva, e a verdade é que a cada dia que passa, a cada pesquisa que sai, aumenta a irritação das "viúvas de Serra" com a performance do ex-governador de São Paulo. O problema não se restringe à falta de votos nas pesquisas, abrange toda a condução da campanha. Nos próximos dias, Alckmin deve aceitar o apoio do ex-governador Anthony Garotinho (PMDB-RJ), o que provocará mais um problema na já tão complicada campanha tucana: o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, mandou avisar que se Alckmin pisar no Rio com Garotinho, estará fora da cidade, "em Itaperuna ou Buenos Aires", conforme declarações à Agência Estado. Quem conhece a língua ferina de Cesar Maia sabe que é melhor tê-lo como aliado do que como inimigo.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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