O presidente Lula é definitivamente um homem de sorte. Amanhã, dia 6, faz um ano que estourou a crise do mensalão. A julgar pela edição de hoje da primeira página da Folha de S. Paulo, jornal que detonou a crise ao publicar a explosiva entrevista de Roberto Jefferson (PTB-RJ) com a denúncia do esquema, porém, Lula pode ir dormir tranquilo: a maior preocupação nacional no momento é com a condição clínica do atacante Ronaldo ou mais especificamente com o número de bolhas no pé do jogador. A dúvida cruel – Ronaldo joga na estréia da seleção ou não – deve persistir por um bom tempo e deverá ser o grande assunto dos brasileiros ao longo desta semana. A Copa do Mundo veio em ótima hora para Lula e em péssimo momento para o tucano Geraldo Alckmin, cujo programa de televisão vai ao ar justamente após o jogo do Brasil com o Japão, no dia 22.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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