O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse ontem a um cacique peemedebista que as mudanças no cenário político provocadas pela interpretação mais dura da regra da verticalização das alianças eleitorais vieram a calhar para que o seu partido abandone a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) sem provocar mágoas entre os tucanos. O senador baiano foi um dos avalistas de Alckmin no PFL na época em que a cúpula do partido pendia para o apoio ao então prefeito de São Paulo José Serra. Com três meses de campanha, porém, Magalhães mudou bastante o seu conceito sobre o ex-governador de São Paulo.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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