O Tribunal Superior Eleitoral acabou de rever a decisão que havia tomado na noite de terça-feira sobre a regra da verticalização das alianças eleitorais. Pelo que se pôde entender até aqui da sessão do TSE, ainda em curso, a regra para as alianças neste ano será interpretada da mesma forma como ocorreu em 2002. Ou seja, as negociações podem agora voltar ao ponto em que estavam na segunda-feira, antes de o TSE promover uma verdadeira bagunça na política brasileira. Não é nada, não é nada, três partidos cancelaram ou adiaram as suas convenções. E os ministros do TSE estão passando por um ridículo talvez sem precedentes na história do tribunal ao voltar atrás em uma atitude considerada arrojada apenas 48 horas depois da decisão original.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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