Quem gosta de futebol e tem filhos sabe que uma das tarefas mais importantes da paternidade é influenciar na escolha do time de coração dos pequenos. Afinal, todo pai que é torcedor de verdade espera que os filhos professem a mesma crença, porque futebol é mesmo uma religião. O problema é que nem sempre é possível controlar todas as variáveis relevantes: levar a criança ao estádio e ver o time ser goleado, por exemplo, é sempre um péssimo sinal e se a equipe vai mal por um par de anos, já pode ser um fator determinante para que o pimpolho invente de torcer pelo arqui-rival do time de seu pai. Tudo isto não para falar de novo que o governador José Serra é mesmo um grande azarado, mas para contar uma história singela. Nas últimas duas semanas, o autor dessas mal-traçadas decidiu levar a sério a tarefa de finalizar a "formação" clubística de seu filho de 5 anos. Um pouco temeroso de um tropeço tricolor, levou o pequeno para ver a partida entre São Paulo e Náutico, no Morumbi, domingo retrasado. Tarde de sol e calor, depois de um primeiro tempo sofrível, não é que o time acordou e enfiou 5 a 0 nos pernambucanos? Uma semana depois, na noite deste sábado, a dose foi repetida, com a advertência ao pequeno de que seria muito difícil outra goleada – placares elásticos não são típicos em um campeonato duro como o Brasileirão. Pois não foi que o tricolor sobrou em campo e fez meia dúzia de golaços contra o Paraná Clube? Após um 5 a 0 e outro 6 a 0, não há a menor possibilidade do pequeno são-paulino mudar de idéia, já virou um fã de Rogério Ceni e Dagoberto. Sorte, como se vê, pode ajudar em muita coisa na vida. Este blog não tem a informação precisa, mas se fosse para adivinhar, apostaria que os filhos do palmeirense José Serra são corintianos ou santistas...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Mesmo antes dessas duas goleadas já não havia chance de seu pimpolho mudar de time. Mas esses jogos serão inesquecíveis para ele, isso sim. Você precisa é levar o seu sobrinho. Esse sim precisa aproveitar esta maré para definir o time logo. Já a minha pimpolha, se tudo der certo, terá nascido no ano do pentacampeonato.
ResponderExcluirNão abuse da sorte.
ResponderExcluirÉ melhor não levá-lo no San-São na semana q vem!!!
Espero que você não tenha tirado o pequeno da frente da TV na hora do penalti do Atlético Mineiro.
ResponderExcluirSe o muleque assistiu, ja era, mais um tricolor no mundo.
abraços