Será movimentada a semana que se inicia neste dia 10 de setembro. No front interno, grande expectativa para a votação, no plenário do Senado, na quarta-feira, do processo de cassação do mandato do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). No dia sequinte deve ser divulgada a ata da última reunião do Copom, que decidiu na semana passada baixar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual. O pessoal do mercado financeiro também está de olho no desenrolar da crise financeira nos Estados Unidos, que na última sexta-feira voltou a assustar, provocando quedas nas bolsas de valores mundo afora. O Brasil está bem blindado, mas é claro que uma crise forte lá fora preocupa bastante. O problema é que ninguém sabe o alcance dos problemas nos EUA e de que forma a economia real será afetada. A conferir.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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