Quem gosta de futebol e tem filhos sabe que uma das tarefas mais importantes da paternidade é influenciar na escolha do time de coração dos pequenos. Afinal, todo pai que é torcedor de verdade espera que os filhos professem a mesma crença, porque futebol é mesmo uma religião. O problema é que nem sempre é possível controlar todas as variáveis relevantes: levar a criança ao estádio e ver o time ser goleado, por exemplo, é sempre um péssimo sinal e se a equipe vai mal por um par de anos, já pode ser um fator determinante para que o pimpolho invente de torcer pelo arqui-rival do time de seu pai. Tudo isto não para falar de novo que o governador José Serra é mesmo um grande azarado, mas para contar uma história singela. Nas últimas duas semanas, o autor dessas mal-traçadas decidiu levar a sério a tarefa de finalizar a "formação" clubística de seu filho de 5 anos. Um pouco temeroso de um tropeço tricolor, levou o pequeno para ver a partida entre São Paulo e Náutico, no Morumbi, domingo retrasado. Tarde de sol e calor, depois de um primeiro tempo sofrível, não é que o time acordou e enfiou 5 a 0 nos pernambucanos? Uma semana depois, na noite deste sábado, a dose foi repetida, com a advertência ao pequeno de que seria muito difícil outra goleada – placares elásticos não são típicos em um campeonato duro como o Brasileirão. Pois não foi que o tricolor sobrou em campo e fez meia dúzia de golaços contra o Paraná Clube? Após um 5 a 0 e outro 6 a 0, não há a menor possibilidade do pequeno são-paulino mudar de idéia, já virou um fã de Rogério Ceni e Dagoberto. Sorte, como se vê, pode ajudar em muita coisa na vida. Este blog não tem a informação precisa, mas se fosse para adivinhar, apostaria que os filhos do palmeirense José Serra são corintianos ou santistas...
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
Mesmo antes dessas duas goleadas já não havia chance de seu pimpolho mudar de time. Mas esses jogos serão inesquecíveis para ele, isso sim. Você precisa é levar o seu sobrinho. Esse sim precisa aproveitar esta maré para definir o time logo. Já a minha pimpolha, se tudo der certo, terá nascido no ano do pentacampeonato.
ResponderExcluirNão abuse da sorte.
ResponderExcluirÉ melhor não levá-lo no San-São na semana q vem!!!
Espero que você não tenha tirado o pequeno da frente da TV na hora do penalti do Atlético Mineiro.
ResponderExcluirSe o muleque assistiu, ja era, mais um tricolor no mundo.
abraços