Os dados do PNAD divulgados nesta sexta-feira ajudam a explicar porque o povão tem o presidente Lula em tão alta conta. Basta ler a reportagem abaixo, na versão do Globo Online, para entender um pouco melhor a popularidade presidencial. Sim, é chato repetir, mas é a economia, estúpido...
RIO - O brasileiro está com um trabalho melhor, botando mais dinheiro no bolso e comprando mais celulares. Também ampliou os estudos, tem cada vez menos filhos e vive mais. É o que mostra um dos mais completos retratos do Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.
As tendências já vêm de outros anos, mas o que surpreende na Pnad referente a 2006 é o conjunto dos dados. Os principais indicadores apresentaram avanços e alguns dos resultados mais significativos vieram de itens fundamentais para o país: trabalho, renda e educação.
A desigualdade continua caindo. A redução foi pequena, mas mostra consistência na lenta melhora das diferenças de renda da população. O índice de Gini (indicador internacional de desigualdade que vai de 0 a 1) vem caindo desde 1993 e em 2006 recuou mais 0,003 para 0,541.
O Brasil menos desigual em 2006 foi influenciado pelo aumento de 13,3% no salário mínimo. A renda média real da população teve a maior recuperação desde 1995 (7,2%) e beneficiou principalmente a metade da população com rendimentos menores.
A taxa de escolarização foi recorde: quase 96,7% das crianças entre 7 e 14 anos estavam na escola. E uma mudança da lei, que passou a obrigar crianças entrarem na escola um ano mais cedo, elevou em 3% o número de estudantes entre 5 e 6 anos nas salas de aula. A alta foi significativa e a expectativa é que o número continue crescendo nos próximos anos, pois o prazo para implementar a obrigatoriedade é 2010.
A vida moderna também está refletida na pesquisa. O número de residências com um só morador subiu de 10,8% em 2005 para 11,1% em 2006. Além disso, a população está tendo menos filhos: a média caiu de 2,1 filhos por mulher em 2005 para 2 em 2006. E o IBGE diz que o ritmo de queda está muito mais acelerado no Brasil do que aquele observado na Europa, onde a baixa taxa de natalidade da população já é um problema há tempos.
Mas o estudo também mostra que falta avançar. A taxa de analfabetismo caiu, mas ainda é gigantesca. Quase 15 milhões de pessoas não conseguem ler um bilhete. E mesmo com o aumento da formalização a carteira assinada é um privilégio de apenas um terço da população ocupada.
RIO - O brasileiro está com um trabalho melhor, botando mais dinheiro no bolso e comprando mais celulares. Também ampliou os estudos, tem cada vez menos filhos e vive mais. É o que mostra um dos mais completos retratos do Brasil, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.
As tendências já vêm de outros anos, mas o que surpreende na Pnad referente a 2006 é o conjunto dos dados. Os principais indicadores apresentaram avanços e alguns dos resultados mais significativos vieram de itens fundamentais para o país: trabalho, renda e educação.
A desigualdade continua caindo. A redução foi pequena, mas mostra consistência na lenta melhora das diferenças de renda da população. O índice de Gini (indicador internacional de desigualdade que vai de 0 a 1) vem caindo desde 1993 e em 2006 recuou mais 0,003 para 0,541.
O Brasil menos desigual em 2006 foi influenciado pelo aumento de 13,3% no salário mínimo. A renda média real da população teve a maior recuperação desde 1995 (7,2%) e beneficiou principalmente a metade da população com rendimentos menores.
A taxa de escolarização foi recorde: quase 96,7% das crianças entre 7 e 14 anos estavam na escola. E uma mudança da lei, que passou a obrigar crianças entrarem na escola um ano mais cedo, elevou em 3% o número de estudantes entre 5 e 6 anos nas salas de aula. A alta foi significativa e a expectativa é que o número continue crescendo nos próximos anos, pois o prazo para implementar a obrigatoriedade é 2010.
A vida moderna também está refletida na pesquisa. O número de residências com um só morador subiu de 10,8% em 2005 para 11,1% em 2006. Além disso, a população está tendo menos filhos: a média caiu de 2,1 filhos por mulher em 2005 para 2 em 2006. E o IBGE diz que o ritmo de queda está muito mais acelerado no Brasil do que aquele observado na Europa, onde a baixa taxa de natalidade da população já é um problema há tempos.
Mas o estudo também mostra que falta avançar. A taxa de analfabetismo caiu, mas ainda é gigantesca. Quase 15 milhões de pessoas não conseguem ler um bilhete. E mesmo com o aumento da formalização a carteira assinada é um privilégio de apenas um terço da população ocupada.
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