O senador Romeu Tuma (DEM-SP) já está com os dois pés na canoa peemedebista, pelo que se diz nos batidores brasilienses. Aqui em São Paulo, já tem tucano imaginando se não seria imbátivel uma chapa formada por Alckmin e Tuma para a disputa eleitoral na capital em 2008. Já no DEM, o clima parece ser mesmo de "o último a sair, apague a luz"...
O livro O Crepúsculo da Democracia, da escritora e jornalista norte-americana Anne Applebaum, começa numa festa de Réveillon. O local: Chobielin, na zona rural da Polônia. A data: a virada de 1999 para o ano 2000. O prato principal: ensopado de carne com beterrabas assadas, preparado por Applebaum e sua sogra. A escritora, que já recebeu o maior prêmio do jornalismo nos Estados Unidos, o Pulitzer, é casada com um político polonês, Radosław Sikorski – na época, ele ocupava o cargo de ministro do Interior em seu país. Os convidados: escritores, jornalistas, diplomatas e políticos. Segundo Applebaum, eles se definiam, em sua maioria, como “liberais” – “pró-Europa, pró-estado de direito, pró-mercado” – oscilando entre a centro-direita e a centro-esquerda. Como costuma ocorrer nas festas de Réveillon, todos estavam meio altos e muito otimistas em relação ao futuro. Todos, é claro, eram defensores da democracia – o regime que, no limiar do século XXI, parecia ser o destino inevitável de toda
Tenho outra tese: a filiação de Tuma ao PMDB tem mais a ver com 2010. PT e PMDB estão se preparando para fazer um arrastão eleitoral no Legislativo, já que o jogo vai ser duríssimo no Executivo (pra mim Aecio parte na frente). O esquema é o seguinte (só falta combinar com os russos): PT e PMDB coligados solitariamente (PSB, PDT e PV com Ciro - PR e PTB com Aecio) vão para a disputa no Senado com 27 candidatos cada um. Como vão ser eleitos 2 por Estado, eles supõem q conquistariam 35 das 54 vagas em disputa. Daí o trabalho intenso de filiação/cooptação de oposicionistas pero no mucho.
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