Está excelente a entrevista do presidente Fernando Henrique Cardoso ao programa de TV Hard Talk, que vai ao ar no canal de notícias internacional BBC World nesta quinta-feira. Vale a pena ler (ou ouvir), não pelo entrevistado, mas pelos entrevistadores, que souberam colocar Cardoso nas cordas e não se intimidaram com a sedução verbal do ex-presidente.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Fala bem inglês o FHC. Qual o mais corrupto o governo Lula ou FHC? É difícil fazer uma comparação. Mas na época do FHC havia o famoso promotor franciscano que andava de fusca e apontava corrupção em todos os cantos. Não levou nenhuma. Inclusive foi advertido pelos seus próprios colegas pelo exacerbado denuncismo. A mídia até pode ser - admito -mais complacente com FHC, mas nunca na história recente da república tantas pessoas, 40, tinham sido indiciadas por peculato, corrupção e formação de quadrilha. Se isso tivesse ocorrido na época do FHC o PT estaria até hoje gritando pelo impeachment.
ResponderExcluirQueria ter visto a cara dele...
ResponderExcluirEsse programa é mesmo muito bom. Vi um no qual o convidado era um mulá mçulmano. Levou mais pancada que o FHC. Seria bom se tivessemos aqui entrevistadores argutos, que consigam colocar o entrevistado nas cordas. Afinal, todas esses líderes são muito safos em driblar perguntas. É preciso ir na jugular. No Brasil, infelizmente, duvido que se consiga isso. Temos de contar com os gringos...