O Brasil vai mesmo sediar a Copa do Mundo de futebol em 2014 e esta é uma boa notícia para o país, embora muita gente vá dizer que esta não deveria ser a prioridade para o próximo período. Tudo bobagem, pois o fato do Brasil ter pela frente um grande evento para organizar deve provocar um planejamento de investimentos em melhoria na infra-estrutura para receber os turistas, que por sua vez passarão um mês gastando seus euros e dólares por aqui. Não se trata de uma equação econômica simples, do tipo "quanto vai custar" contra "quanto os gringos vão deixar", a fim de obter um "retorno" monetário no final do processo. É uma equação bem mais complexa e que envolve toda uma série de ações governamentais e privadas em torno do evento. Na soma, a Copa acaba sendo uma grande janela de oportunidades e uma chance enorme do país vender suas potencialidades para o mundo. Claro, se não fizer feio daqui até lá...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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