Já circula nos corredores do PT de São Paulo que o deputado estadual Rui Falcão está arregaçando as mangas da camisa para começar a pré-campanha a prefeito de São Paulo. Se Falcão de fato "colocar seu nome à disposição do partido", como gostam de dizer os petistas, será o segundo político ligado à ex-prefeita Marta Suplicy a tentar a vaga - Jilmar Tatto já declarou que é pré-candidato e faz parte do grupo "martista". Também já estão na parada os deputados federais José Eduardo Cardozo e Arlindo Chinaglia, que hoje ocupa interinamente a presidência do Brasil. É possível que as correntes mais radicais também lancem nomes para as prévias. Se Marta decidir concorrer, porém, todos deverão retirar suas pré-candidaturas, à exceção talvez dos radicais de esquerda.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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