Algum integrante do PSDB levará à Comissão de Ética interna o caso do vereador que de dia faz campanha para o candidato do partido à prefeitura de São Paulo e de noite apóia o prefeito Gilberto Kassab, do DEM (ou vice-versa, neste caso a ordem dos fatores não altera o produto)? Ontem, terça-feira, também os secretários municipais Walter Feldman e Ricardo Montoro estiveram no evento de Kassab, mas os dois pelo menos jamais se comprometeram com Geraldo Alckmin e afirmam que não farão campannha alguma em função do cargo que ocupam.
No fundo, a cada dia que passa fica mais claro que o PSDB não passa mesmo de uma federação não de correntes, como ocorre no PT, mas de grupos que se organizam em torno dos caciques tucanos. E o comportamento dos "kassabistas" revela que o grão-tucano José Serra ainda mantém a aposta firme na reeleição do prefeito paulistano, seu afilhado político. Até agora, porém, Alckmin está mostrando que sabe lidar bem com o autoritarismo de Serra: em geral, ele simplesmente ignora o governador e segue em frente. Fez isto em 2006, agora em 2008 e nada indica que não fará o mesmo jogo em 2010. Seja em apoio a Aécio Neves ou em benefício próprio.
No fundo, a cada dia que passa fica mais claro que o PSDB não passa mesmo de uma federação não de correntes, como ocorre no PT, mas de grupos que se organizam em torno dos caciques tucanos. E o comportamento dos "kassabistas" revela que o grão-tucano José Serra ainda mantém a aposta firme na reeleição do prefeito paulistano, seu afilhado político. Até agora, porém, Alckmin está mostrando que sabe lidar bem com o autoritarismo de Serra: em geral, ele simplesmente ignora o governador e segue em frente. Fez isto em 2006, agora em 2008 e nada indica que não fará o mesmo jogo em 2010. Seja em apoio a Aécio Neves ou em benefício próprio.
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