Mudou bastante o clima no QG do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) nos últimos dias. Depois de um início complicado no que diz respeito à arrecadação de recursos para a campanha, o pessoal da tesouraria agora nem precisa mais correr atrás de doações. Os financiadores é que estão procurando o comitê tucano para ajudar a corrida do ex-governador paulista rumo a um mandato de prefeito de São Paulo. Nos bastidores, não se sabe bem ao certo se as doações estão chegando porque o governador José Serra liberou os empreiteiros a fazerem o que bem entenderem com o dinheiro ou se foi exatamente à revelia de Serra e com objetivo justamente de fortalecer os alckmistas e enfraquecer o atual governador, candidatíssimo à presidência em 2010. A propósito, nesta quinta-feira o governador mineiro Aécio Neves estará em São Paulo participando da campanha de Alckmin...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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