A Folha de S. Paulo de domingo trouxe, no caderno de Economia, matérias sobre os problemas da classe média no primeiro mandato do presidente Lula. O jornal procura mostrar que esta camada pagou o custo, em impostos, da melhoria da qualidade de vida dos mais pobres e não foi beneficiada pela política econômica como foram os mais ricos. No meio das matérias, eis que um título grita, no pé da página: "Especialista defende pausa na distribuição de renda". Sim, não está errado, é isto mesmo que pensa o economista Sergei Soares, apresentado pelo jornal como "especialista em desigualdade social do Ipea". Pinel à parte, a verdade é que Sergei expressa idéias sobre as quais muita gente do PSDB e PFL concorda em gênero, número e grau. Só que os tucanos e liberais não são loucos de dizer tudo o que pensam...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Quem gosta dos economistas do IPEA é o Luís Nassif. São os planilhas.
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