O governador eleito de São Paulo é um homem de sorte. Há alguns dias, antes que o Congresso decidisse dobrar os salários dos parlamentares, José Serra manifestou a intenção de dobrar o salário dos secretários de Estado que assumirão o cargo em janeiro. Segundo ele, o salário de R$ 6 mil é "pouco" para a qualificação dos secretários. A proposta de Serra já ia causar polêmica quando o Congresso atravessou o samba e todas as atenções se voltaram para os R$ 24,5 mil dos deputados e senadores. Ninguém mais fala da "merreca" de R$ 12 mil que Serra quer pagar ao seu secretariado e é bem possível que a Assembléia aprove o aumento e o assunto acabe noticiado como "box" da polêmica do reajuste dos parlamentares.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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