Não teve jeito: o levantamento do Datafolha, instituto de pesquisa da Folha de S. Paulo, revelou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mais bem avaliado da história do Brasil. Sim, "nunca antes neste país", como diria o próprio Lula, o povo gostou tanto de seu presidente como gosta do atual.
Evidentemente, um fato deste quilate merece manchete e foi onde a Folha, corretamente, editou a notícia. Só que para não dar o braço a torcer, o jornal deu o título com má vontade e uma ressalva de criança birrenta, que não quer admitir que os pais estejam com a razão: "Lula é o presidente mais bem avaliado, mas esperança cai". Sem olhar os números, a impressão que se tem é de que os brasileiros estão descrentes no segundo mandato de Lula, pessimistas e desiludidos com o presidente. Pois não é que o subtítulo informa que hoje "apenas" 59% dos brasileiros esperam que o presidente faça um bom mandato? Sim, é menos dos que os 76% de 2002, quando Lula e o PT chegaram ao poder e, portanto, não possuíam o natural desgaste dos que já governaram o país.
Não dá para comparar as duas taxas e os editores da primeira página da Folha sabem perfeitamente bem disto. Na verdade, o que dá para comparar é a popularidade do presidente. E causa espanto que continue tão alta no final do mandato, apesar da campanha aberta de parte da imprensa contra o seu governo. Espanto, aliás, que só não é maior do que a má vontade da Folha em dar a notícia que seu instituto descobriu.
Evidentemente, um fato deste quilate merece manchete e foi onde a Folha, corretamente, editou a notícia. Só que para não dar o braço a torcer, o jornal deu o título com má vontade e uma ressalva de criança birrenta, que não quer admitir que os pais estejam com a razão: "Lula é o presidente mais bem avaliado, mas esperança cai". Sem olhar os números, a impressão que se tem é de que os brasileiros estão descrentes no segundo mandato de Lula, pessimistas e desiludidos com o presidente. Pois não é que o subtítulo informa que hoje "apenas" 59% dos brasileiros esperam que o presidente faça um bom mandato? Sim, é menos dos que os 76% de 2002, quando Lula e o PT chegaram ao poder e, portanto, não possuíam o natural desgaste dos que já governaram o país.
Não dá para comparar as duas taxas e os editores da primeira página da Folha sabem perfeitamente bem disto. Na verdade, o que dá para comparar é a popularidade do presidente. E causa espanto que continue tão alta no final do mandato, apesar da campanha aberta de parte da imprensa contra o seu governo. Espanto, aliás, que só não é maior do que a má vontade da Folha em dar a notícia que seu instituto descobriu.
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