Mereceu chamada de primeira página da edição de segunda-feira (3/12) da Folha de S. Paulo a informação de que a propaganda eleitoral "gratuita" deste ano custou, em renúncia fiscal para rádios e televisão, R$ 191 milhões. Sempre animados, os redatores do jornal cunharam a expressão "Bolsa Político" e foram ouvir cientistas políticos para comentar assunto tão relevante. A animação deve ter sido realmente grande, pois malhar políticos é uma das diversões prediletas dos jornalistsa da Folha, mas nada impedia o jornal de contar que a notícia já havia sido publicada no dia 28 de novembro no Observatório da Imprensa, em texto do professor Venício A. de Lima. Do jeito que saiu, parece até que foi um furo do jornal.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
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