Mereceu chamada de primeira página da edição de segunda-feira (3/12) da Folha de S. Paulo a informação de que a propaganda eleitoral "gratuita" deste ano custou, em renúncia fiscal para rádios e televisão, R$ 191 milhões. Sempre animados, os redatores do jornal cunharam a expressão "Bolsa Político" e foram ouvir cientistas políticos para comentar assunto tão relevante. A animação deve ter sido realmente grande, pois malhar políticos é uma das diversões prediletas dos jornalistsa da Folha, mas nada impedia o jornal de contar que a notícia já havia sido publicada no dia 28 de novembro no Observatório da Imprensa, em texto do professor Venício A. de Lima. Do jeito que saiu, parece até que foi um furo do jornal.
A internet virou o novo tribunal da inquisição — e isso é péssimo Só se fala na rapper Karol Conká, que saiu do BBB, da Rede Globo, com a maior votação da história do programa. Rejeição de 99,17% não é pouca coisa. A questão de seu comportamento ter sido odioso aos olhos do público não é o principal para mim. Sou o primeiro a reconhecer que errei muitas vezes. Tive atitudes pavorosas com amigos e relacionamentos, das quais me arrependo até hoje. Se alguma das vezes em que derrapei como ser humano tivesse ido parar na internet, o que aconteceria? Talvez tivesse de aprender russo ou mandarim para recomeçar a carreira em paragens distantes. Todos nós já fizemos algo de que não nos orgulhamos, falamos bobagem, brincadeiras de mau gosto etc… Recentemente, o ator Armie Hammer, de Me Chame pelo Seu Nome, sofreu acusações de abuso contra mulheres. Finalmente, através do print de uma conversa, acabou sendo responsabilizado também por canibalismo. Pavoroso. Tudo isso foi parar na internet. Ergue...
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