São Paulo ficou, nesta primeira segunda-feira de dezembro, literalmente debaixo d'água. Outras capitais e grandes cidades vão passar pelo mesmo desconforto e o problema, recorrente nas metrópoles, é o teste de fogo para os prefeitos. Em alguns casos, a população simplesmente não liga e releva a "culpa" dos alcaides, mas há os que têm seus mandatos marcados pela força das enchentes. A popularidade despenca e o projeto de reeleição vai, literalmente, por água abaixo... Tudo depende da postura do governante e, é claro, do volume de chuvas. Gilberto Kassab, o desconhecido prefeito paulistano, parece estar com azar: em novembro, choveu como não acontecia desde 1978 em São Paulo. E dezembro mal começou...
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Comentários
Postar um comentário
O Entrelinhas não censura comentaristas, mas não publica ofensas pessoais e comentários com uso de expressões chulas. Os comentários serão moderados, mas são sempre muito bem vindos.