Tudo que o presidente Lula precisava agora é da notícia reproduzida abaixo, do portal G1: mais uma agência de risco atribuindo grau de investimento ao Brasil. Sim, é importante porque foi a primeira elevação de nota de risco desde o início da crise. Dá a Lula mais uma “prova” na tese de que o Brasil foi pouco afetado e de que por aqui as coisas não passaram mesmo de marolinha.
O presidente Lula tem uma eleição difícil pela frente porque não poderá disputá-la. Se concorresse, não teria adversário à altura. Dilma Rousseff não é lá uma Brastemp, mas com 80% de popularidade, na hora que a campanha começar, é possível que Lula faça a diferença. Para isto, porém, ele precisa de um discurso, não basta apenas dizer que Dilma é a sua continuidade. Com a economia nos eixos, este discurso está pronto: “se o tucanato voltar ao poder, vocês, brasileiros vão se lembrar como era um país que a cada marolinha lá fora sofria um tsunami aqui dentro”. É o discurso do medo de um retorno ao passado que ninguém quer nem de longe lembrar, quanto mais viver. Pode dar certo. Mesmo com Dilma.
Moody's atribui grau de investimento para a economia brasileira
Decisão da empresa de risco de crédito saiu nesta terça-feira (22).
Outras grandes agências internacionais já haviam dado a nota ao país.
Do G1, em São Paulo
A agência internacional de classificação de risco Moody's atribiu nesta terça-feira (22) o grau de investimento à economia brasileira. Era a última agência internacional que faltava dar tal reconhecimento ao país. Standard & Poor's e Fitch já haviam atribuído a nota ao Brasil no ano passado.
O grau de investimento, na prática, é uma recomendação para que os investidores coloquem mais recursos no país. A avaliação feita pelas agências considera as condições fiscais (das contas públicas) e as contas externas, além do marco regulatório e condições políticas, entre outros fatores.
A nota subiu de "Ba1" para "Baa3", primeiro estágio do grau de investimento, com perspectiva positiva para futuras revisões. A elevação já havia sido antecipada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no mês passado. Ele afirmou, no fim de agosto, que a nova classificação da economia brasileira sairia em setembro.
Em julho, a própria agência Moody's afirma afirmado que o Brasil já estava apto para receber a primeira concessão da nota de investimento desde o início da crise financeira internacional, no ano passado.
Comentários
"A elevação reflete o reconhecimento pela Moody's de que a capacidade de absorção de choques, incluindo a capacidade de resposta das autoridades, aponta para uma melhora significativa do perfil de crédito soberano do Brasil", segundo comunicado assinado por Mauro Leos, executivo da Moody's para a América Latina.
Para a agência, o Brasil exibe "evidências de robusta flexibilidade econômica e financeira". Segundo a nota da empresa, o país passou por uma recessão relativamente curta, que pouco afetou suas reservas, e também mostrou apenas uma deterioração moderada em indicadores como dívida do governo.
Ainda que a economia apresente crescimento negativo do PIB em 2009 e que haja alguma deterioração sobre os anos anteriores, Leos avalia que o desempenho geral do Brasil provou ser melhor do que a maioria dos países classificados como grau de investimento na categoria "Baa".
'Vencedor'
"Estas características sugerem que o Brasil é um “vencedor” se comparado aos outros países globalmente integrados classificados pela Moody’s", informa o texto, lembrando que, mesmo durante da crise, houve "ausência de estresse financeiro no sistema bancário".
“A notável melhora apresentada na estrutura de dívida do governo foi um fator importante para a elevação do rating,” diz o comunicado. “Menores riscos de crédito soberano foram um resultado direto de uma exposição reduzida aos riscos de taxas de juros e cambio no balanço do governo.”
O presidente Lula tem uma eleição difícil pela frente porque não poderá disputá-la. Se concorresse, não teria adversário à altura. Dilma Rousseff não é lá uma Brastemp, mas com 80% de popularidade, na hora que a campanha começar, é possível que Lula faça a diferença. Para isto, porém, ele precisa de um discurso, não basta apenas dizer que Dilma é a sua continuidade. Com a economia nos eixos, este discurso está pronto: “se o tucanato voltar ao poder, vocês, brasileiros vão se lembrar como era um país que a cada marolinha lá fora sofria um tsunami aqui dentro”. É o discurso do medo de um retorno ao passado que ninguém quer nem de longe lembrar, quanto mais viver. Pode dar certo. Mesmo com Dilma.
Moody's atribui grau de investimento para a economia brasileira
Decisão da empresa de risco de crédito saiu nesta terça-feira (22).
Outras grandes agências internacionais já haviam dado a nota ao país.
Do G1, em São Paulo
A agência internacional de classificação de risco Moody's atribiu nesta terça-feira (22) o grau de investimento à economia brasileira. Era a última agência internacional que faltava dar tal reconhecimento ao país. Standard & Poor's e Fitch já haviam atribuído a nota ao Brasil no ano passado.
O grau de investimento, na prática, é uma recomendação para que os investidores coloquem mais recursos no país. A avaliação feita pelas agências considera as condições fiscais (das contas públicas) e as contas externas, além do marco regulatório e condições políticas, entre outros fatores.
A nota subiu de "Ba1" para "Baa3", primeiro estágio do grau de investimento, com perspectiva positiva para futuras revisões. A elevação já havia sido antecipada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no mês passado. Ele afirmou, no fim de agosto, que a nova classificação da economia brasileira sairia em setembro.
Em julho, a própria agência Moody's afirma afirmado que o Brasil já estava apto para receber a primeira concessão da nota de investimento desde o início da crise financeira internacional, no ano passado.
Comentários
"A elevação reflete o reconhecimento pela Moody's de que a capacidade de absorção de choques, incluindo a capacidade de resposta das autoridades, aponta para uma melhora significativa do perfil de crédito soberano do Brasil", segundo comunicado assinado por Mauro Leos, executivo da Moody's para a América Latina.
Para a agência, o Brasil exibe "evidências de robusta flexibilidade econômica e financeira". Segundo a nota da empresa, o país passou por uma recessão relativamente curta, que pouco afetou suas reservas, e também mostrou apenas uma deterioração moderada em indicadores como dívida do governo.
Ainda que a economia apresente crescimento negativo do PIB em 2009 e que haja alguma deterioração sobre os anos anteriores, Leos avalia que o desempenho geral do Brasil provou ser melhor do que a maioria dos países classificados como grau de investimento na categoria "Baa".
'Vencedor'
"Estas características sugerem que o Brasil é um “vencedor” se comparado aos outros países globalmente integrados classificados pela Moody’s", informa o texto, lembrando que, mesmo durante da crise, houve "ausência de estresse financeiro no sistema bancário".
“A notável melhora apresentada na estrutura de dívida do governo foi um fator importante para a elevação do rating,” diz o comunicado. “Menores riscos de crédito soberano foram um resultado direto de uma exposição reduzida aos riscos de taxas de juros e cambio no balanço do governo.”
Discordo. Acho a Dilma uma belissima candidata. Competente, inteligente, sabe responder as perguntas, tem coragem de peitar a imprensa. Nunca vi a Dilma saindo mal de perguntas, entrevistas. Nunca vi uma resposta idiota. Vc por acaso já viu o desastre do Aécio em debates?
ResponderExcluir