Segundo informação do jornalista Lauro Jardim, da coluna Radar (revista Veja), a operadora Oi está com a intenção de comprar um jornal. A Oi é dona do iG e recentemente contratou Eduardo Oinegue, ex-Veja, para comandar uma reestruturação do jornalismo do portal. A informação de Jardim é boa e o mercado de jornalismo deverá ter outra boa mexida no ano que vem. Um novo jornal é uma operação arriscada, comprar uma marca já conhecida torna as coisas mais simples. Há alguns títulos disponíveis ou cujos acionistas aceitam conversar sobre o assunto. No fundo, muita coisa vai mudar no cenário da mídia brasileira com a entrada das teles no jogo. Até aqui, elas têm sido bem tímidas, aguardando a definição do marco regulatório do setor (PL 29, especialmente), antes de começar a investir.
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
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