A se confirmar a informação divulgada nesta segunda-feira de que há um campo de Petróleo no Rio de Janeiro cinco vezes maior do que o de Tupi – seria "apenas" o terceiro maior do mundo –, o presidente Lula poderá dizer com toda a "tranquilidade que nunca antes neste país" houve um governante com tanta sorte como Luiz Inácio. Sim, é verdade que os frutos só serão colhidos lá na frente, mas por que cargas d'água não foi Fernando Henrique, Itamar ou mesmo Collor o portador da boa nova para o povo brasileiro? Não, tinha mesmo que ser no governo Lula... Já há tucanos sugerindo que este mar de petróleo pode ser a solução para equilibrar o jogo eleitoral daqui para frente: bastaria que o presidente Lula se candidatasse à presidência da Opep, deixando vaga a cadeira do Palácio do Planalto. Quem sabe assim alguém do PSDB conseguisse chegar lá de novo. Do contrário, parece que vai demorar...
No dia 23 de novembro do ano passado, o pai de Rodrigo Silva das Neves, cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi ao batalhão da PM de Bangu, na Zona Oeste carioca, fazer um pedido. O homem, um subtenente bombeiro reformado, queria que os policiais do quartel parassem de bater na porta de sua casa à procura do filho — cuja prisão fora decretada na semana anterior, sob a acusação de ser um dos responsáveis pelo assassinato cinematográfico do bicheiro Fernando Iggnácio, executado com tiros de fuzil à luz do dia num heliporto da Barra da Tijuca. Quando soube que estava sendo procurado, o PM fugiu, virou desertor. Como morava numa das maiores favelas da região, a Vila Aliança, o pai de Neves estava preocupado com “ameaças e cobranças” de traficantes que dominam o local por causa da presença frequente de policiais. Antes de sair, no entanto, o bombeiro confidenciou aos agentes do Serviço Reservado do quartel que, “de fato, seu filho trabalhava como segurança do contraventor Rogério And...
Eu mesmo disse, quando ouvi a notícia, que queria passar a mão no traseiro do presidente só uma vezinha, e correr prà lotérica mais próxima, sem lavar a mão, quando fosse solto pela polícia.
ResponderExcluirMas isso não é sorte, é trabalho. É vontade política+investimento.
Depois de um longo período no limbo da pré-piratização, com desinvestimento e gestões incompetentes, a Petrobrás (insisto no acento) volta a investir e a ocupar-se da sua função principal: achar petróleo.
O resultado está à vista.
Concordo com o Tomás. O atual governo trabalha com a idéia de PetroBRAS (BRAS de Brasil) e não com a idéia de Petrobrax (ou seja, a exclusão da idéia de Brasil do nome). Desse modo, a "sorte" é mera conseqüência. Imaginemos se a empresa houvesse sido privatizada nos tempos de FHC. Todo mundo agora estaria dizendo que o que está ocorrendo é fruto do trabalho e do investimento, e que antes, como estatal, a empresa estava no atraso blá blá blá. Alguém tem dúvida disso?
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