O delegado que cuida das investigações da morte da menina Isabella pediu a prisão preventiva do pai e da madastra da menina. É possível que a polícia já tenha indícios de que o casal realmente matou a garota ou então o delegado se sentiu pressionado e decidiu agir antes que as cobranças começassem a prejudicar a apuração. É preciso aguardar o desenrolar dos fatos, mas ainda que o pai e/ou a madrasta de Isabella sejam criminosos, continua a não existir justificativa para a capa do Diário de S. Paulo de ontem, reproduzida no comentário anterior. A diferença toda é que se o pai for o assassino, ninguém vai dar muita bola para a barbaridade cometida pelo jornal.
Bruno Covas, prefeito de São Paulo, morreu vivendo. Morreu criando novas lembranças. Morreu não deixando o câncer levar a sua vontade de resistir. Mesmo em estado grave, mesmo em tratamento oncológico, juntou todas as suas forças para assistir ao jogo do seu time Santos, na final da Libertadores, no Maracanã, ao lado do filho. Foi aquela loucura por carinho a alguém, superando o desgaste da viagem e o suor frio dos remédios. Na época, ele acabou criticado nas redes sociais por ter se exposto. Afinal, o que é o futebol perto da morte? Nada, mas não era somente futebol, mas o amor ao seu adolescente Tomás, de 15 anos, cultivado pela torcida em comum. Não vibravam unicamente pelos jogadores, e sim pela amizade invencível entre eles, escreve Fabrício Carpinejar em texto publicado nas redes sociais. Linda homenagem, vale muito a leitura, continua a seguir. Nos noventa minutos, Bruno Covas defendia o seu legado, a sua memória antes do adeus definitivo, para que s...
Até porque se trata de profecia auto-cumprida. O juiz decreta a prisão influenciado pela manchete do jornal.
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